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Igreja Ortodoxa Kováquia proíbe rei Rodolfo II de emitir mensagem de Natal

  • Foto do escritor: KRT Grup
    KRT Grup
  • 20 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Em uma decisão que reforça ainda mais a influência da Igreja na Kováquia, o Patriarcado Ortodoxo Kováquio enviou uma carta a Sua Majestade informando sua oposição a tradicional mensagem de Natal em dezembro.


A justificativa, segundo o Patriarcado, é que a data celebrada pelo calendário gregoriano não é reconhecida como o verdadeiro nascimento de Jesus Cristo. Para a Igreja Nacional, o Natal deve ser celebrado exclusivamente no dia 7 de janeiro, conforme o calendário litúrgico ortodoxo, que segue o sistema juliano.


Desde o ano de 2020, a tradicional mensagem natalina do rei vinha sendo transmitida em rede nacional na noite de 24 de dezembro, como forma de marcar o início das festividades natalinas. No entanto, com a proibição do Patriarcado, a Casa Real anunciou que pretende transferir essa tradição para a mensagem de Ano Novo, buscando respeitar a laicidade do Estado.


Em comunicado oficial, o Patriarcado Ortodoxo Kováquio, explicou a decisão:


Cada data litúrgica possui um significado profundo, ligado às passagens da Sagrada Escritura. O dia 25 de dezembro é uma interpretação incorreta e desvirtuada da verdadeira tradição apostólica. Nós, ortodoxos, usamos o calendário civil para as 'coisas do mundo', e o calendário eclesiástico para o exercício da fé. Assim, o Natal, segundo nossos ritos eclesiásticos, pelo calendário juliano — implementado por Júlio César, no século I a.C, sempre foi, desde a fundação da Igreja de Cristo, em 7 de janeiro.

A decisão gerou reações diversas na sociedade kováquia. A maioria da população, que segue as tradições ortodoxas, demonstrou apoio à medida, enquanto grupos minoritários, especialmente católicos e cristãos de outras denominações, expressaram desapontamento.


Embora entenda a posição da Igreja, acredito que a mensagem do rei na véspera de Natal era um símbolo de união e conforto, nacional, comentou a representante de uma pequena comunidade católica no país.

Por sua vez, a Casa Real procurou adotar um tom conciliador. Fontes próximas ao Palácio Karollina indicam que o rei Rodolfo II considera alinhar sua mensagem oficial ao Ano Novo como uma forma de reafirmar seu compromisso com a unidade nacional e com a neutralidade religiosa do Estado.


O rei deseja respeitar a tradição ortodoxa, mas também reconhecer a pluralidade cultural e espiritual do nosso país, por esta razão a mensagem será transmitida no ano novo, afirmou um assessor do Palácio Karollina.

O Patriarcado reiterou que a decisão não visa limitar a liberdade religiosa, mas reforçar a identidade espiritual da nação.


O papel da Igreja é guiar seus fiéis na verdade da fé. Celebrar o nascimento de Cristo em 7 de janeiro é uma expressão do nosso compromisso com as Escrituras e com os ensinamentos dos apóstolos, concluiu o Porta Voz.

A mudança reacende o debate sobre a influência da igreja ortodoxa nas instituições. Especialistas apontam que a reconfiguração da mensagem do rei pode abrir caminho para um equilíbrio entre tradição e modernidade, respeitando as convicções religiosas do povo e os princípios da laicidade do Estado.

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