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Image by Vaghinak Vardanyan

Fundação: 28 de Março de 2020; Lema: Lupus Fortis, Natio Invicta; Capital: Cënnet; Línguas: português (oficial) e kováquio (cerimonial); Gentílico: kováquio; Governo: Monarquia Constitucional; Monarca (Chefe de Estado): Rodolfo II; Primeiro-Ministro (Chefe de Governo): por eleição ou nomeaçãoLegislatura: Assembleia Nacional (Câmara Alta); Religião: Estado laico; Moeda: lídio (L$)Código ISO: KVK; Fuso horário: UTC +3 (FET); Formato da data: dd.mm.aaaa; Cód. Internet: .kvk; Animal nacional: lobo.

O Reino da Kováquia | A Nação

O Micronacionalismo

A Kováquia (Kovakiye) cujo nome oficial é Reino da Kováquia, é um pequeno país que compõe um universo virtual denominado micronacionalismo, e neste contexto pertence ao núcleo lusófono de micronações, e como tal, se define como uma micronação de vertente derivatista. Em um contexto micronacional, está localizada na Trácia Oriental, também compreendida como Península Balcânica, no sudeste da Europa.

 

A Kováquia foi fundada em 28 de março de 2020, inicialmente com o nome de Império da Turquia, depois Turquestônia, ambos como um projeto de vertente modelista, na qual a base micropatriológica era essencialmente turca. No entanto, após modificações no país, a Kováquia adotou como temática uma estrutura que combina a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais balcânicos, assumindo uma característica própria.

Breve história ucrônica da Kováquia

 

Localizada na Trácia Oriental, ao sudeste da Europa, a Kováquia foi uma região continuamente habitada pelos antigos trácios e dominada pelos gregos até o Século VI a.C.  Após o declínio dos gregos, a região foi anexada pelo Império Romano, e transformada em uma província no século III a.C.

No Século VII d.C o domínio romano foi substituído pelo Império Bizantino, que logo foi enfraquecido com a chegada dos turcos. A queda de Constantinopla em 1453 marcou o fim do Império Bizantino, e a conquista da região pelo Império Otomano.

Nos séculos V e VI o Império Otomano entrou em expansão, e comprometidos com a arte da guerra e da conquista, a Kováquia foi conquistado pelos otomanos e sofreu com as más práticas de um governo opressor e um sistema feudal precário.

A Era das navegações possibilitou o contato com outros povos e nações, e foi através dos comerciantes e viajantes, influenciados pelos ideias da revolução francesa, que surgiram os primeiros sentimentos nacionais entre os kováquios.

A Rebelião Kováquia de 1774 liderada por Teodoro Simeão (1755-1826), deu início a primeira rebelião armada contra os turcos. O levante se espalhou alcançando sucesso, que inspirou outras que se sucederam contra os opressores.

Já no século XVIII, após sucessivas revoltas a Kováquia havia se tornado um estorvo para os otomanos. O Sultão Abdülhamid I mostrou-se disposto a negociar, prometendo-lhes privilégios e emancipação, o que jamais aconteceu.

 

E em janeiro de 1827, inspirados pela Guerra da Independência da Grécia (1821) o Príncipe Rodolfo Kovakköy, filho de Teodoro Simeão, iniciou outra grande rebelião que possibilitou a independência kováquia.

Em 1829 a França, o Império Russo e o Reino Unido, que já apoiavam a independência grega (1821), despertaram maior atenção a causa kováquia prevendo o enfraquecimento e avanço do Império Otomano na Europa, apoiaram a independência.

O ano 1830 marcou o fim da influência turco-otomana na Kováquia, e a primeira sessão da Assembleia Nacional, organizada em maio daquele ano, na qual se elegeu a Casa de Kovakköy como soberana e Rodolfo I como seu monarca.

Mas, os tempos haviam mudado em toda Europa, e os novos ideais políticos ameaçavam a estabilidade da monarquia. 

 

Em 1927 morre o Teodoro II Kovakköy, filho de Rodolfo I, ascende ao trono seu filho Teodoro III Kovakköy cujo reinado foi marcado pelo desafio de pacificar um país em ebulição, afetado pelos ideais políticos mais radicais da época.

Os anos de 1930 foram tragicamente marcantes na Kováquia, com uma população inflada pelos ideais mais radicais do fascismo e sua adesão pelos militares.

Teodoro III assumiu a Coroa frente aos primeiros movimentos políticos da Kováquia, marcado pelo enfrentamento de grupos insurgentes a monarquia, e movimentos fascistas.

Em 28 de novembro de 1932 ameaçada de fuzilamento, a família real seguiu para o exílio, deixando para trás todos os pertences pessoais, e a terra na qual por gerações lutara.

O Golpe de 1932 provocou um período prolongado de profunda turbulência política e social sem precedentes. Houve uma brutal repressão a qualquer forma de resistência ao novo regime.

A Kováquia de 1930 viveu tempos sombrios de suspensão dos direitos civis, de intensa repressão política, e de abusos aos direitos humanos.

Em 1970 morre o Ditador Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em um desastroso conflito de poder entre os grupos radicais que culminou na desintegração total do país.
 

A partir de 1993 a Kováquia esteve sob intervenção das Forças de Manutenção da Paz, até que em 2017 a ONU declarou o fim da intervenção e o sucesso no controle da região que propiciou a Kováquia, após anos de guerra retomasse a esperança de restaurar a lei e a ordem.

Em 2018 cresce o movimento de restauração da monarquia elegendo o Príncipe Rodolfo Kovakköy, neto e herdeiro de Teodoro III, como sucessor. E em 28 de março de 2020 foi publicada a Declaração de Bildërgazi, documento que proclamava a restauração da do Rein da Kováquia, extinto pelo golpe de 1932. (saiba mais aqui)

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