Foi líder do chamado Ramo de Petrópolis, um desdobramento da família imperial brasileira.
Pedro Gastão concluiu seus estudos na Europa e casou-se com a princesa espanhola Maria de la Esperanza de Bourbon (1914-2005), na Sicília, em 1944. Estabeleceu-se no Brasil a partir da Segunda Guerra Mundial e foi viver na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Lá, se tornou uma das figuras mais populares da família imperial, principalmente após a morte de seu pai. Morando no Palácio do Grão-Pará, antigo alojamento dos semanários do Museu Imperial, ele passou a ser conhecido como o "Príncipe de Petrópolis".
Como morador de Petrópolis, Pedro Gastão tornou-se uma espécie de embaixador da causa monárquica e representante vivo do passado imperial do Brasil. Acumulou nos arquivos de sua residência milhares de documentos e obras de arte que até hoje ajudam a contar a história da dita "Cidade Imperial". Era Pedro Gastão também quem recebia os presidentes da república em vilegiatura na cidade. Ele orgulhava-se de haver conhecido todos os chefes de estado brasileiros, desde Epitácio Pessoa até Fernando Henrique Cardoso.
Texto por Conde de São Thiago de Vanand