Assim os nobres precisam ter em vista que são embaixadores da Casa onde estiverem. Quando a Chefia de Casa estiver distante geograficamente de um local e for acessível à nobreza, deverá representar a Casa.
Uma das grandes chagas sociais do momento em que vivemos é a indiferença, o individualismo. Não há mais visitas de cortesia e as relações presenciais interpessoais são raras.
Neste cenário existem tarefas de uma casa de nobreza que precisam ser cumpridas pelo Corpo de Nobreza específica e precisam ser cumpridas com satisfação e pertencimentopois só se vivem uma vez e festas, velórios e cerimônias acontecem uma vez apenas (mesmo que no caso do aniversário, por exemplo, se repitam nos anos seguintes, as pessoas poderão se mudar, falecer e isto evidencia que cada oportunidade na vida é única e irrepetível).
Atualmente a moda é alegar falta de tempo e excesso de ocupações. Poucos refletem sobre a rudez desta escusa. Pensemos bem antes de alegar excesso de ocupações para não cumprir os deveres para com a chefia dinâmica, seria o dinasta porventura um desocupado? Ou será que ele é tão ou mais ocupado do que todos, mas se esforça, pois valoriza as pessoas?
Esforce-se! Pense que em muitos momentos houve esforço do príncipe em relação a sua vida, inclusive mantendo uma estrutura e imagem de dignidade pessoal para representar uma casa, uma nação, o que seja.
Os príncipes que conheço são pessoas ocupadas e dão conta dos seus afazeres, pois sabem que as suas vidas testificam, suas vestimentas testificam, sua postura e discursos testificam. Estamos guardando tradições e participando e um momento cultural muito importante: resistência para o renascimento do Ocidente. Estes devem ser negligenciados por mais quanto tempo?